domingo, 29 de maio de 2016

Iracema Correa Rodrigues

Iracema Correa Rodrigues, é nascida e criada as margens do Rio Murutipucu em Igarapé-Miri. Filha de Arcelino Ferreira Correa e Arcelina Correa. Se casou com o João Correa Rodrigues no dia 12 de Abril de 1969 na Vila Correa em Igarapé-Miri. Foi uma grande festa que até na capital em Belém do Pará se ouviu falar deste grande evento no Rio Murutipucu.

Iracema teve 3 filhas fruto deste casamento; Irna, Jane e Danise
E no dia 14 de Maio de 1981, com então 29 anos de idade, Ela foi vitimada em um acidente de carro na Trav. Fernando Guilhon com Apinagés, o qual estavam além dela suas duas filhas, Jane e Irna, sendo que apenas Irna na época com 09 anos de idade sobreviveu ao trágico acidente.

Hoje, passado mais de 35 anos após essa grande perda, Irna Rodrigues faz essa justa homenagem a sua Mãe Iracema (Dona Irá, Tia Irá, Comadre Irá ou apenas Irá, como era conhecida), pois o amor pelas pessoas e a solidariedade em seus atos junto ao povo ribeirinho, faz por merecer esta justa homenagem como Filha para sua Mãe, onde a dor da saudade é suprida pelo bem e amor ao próximo. 
Irna Rodrigues, funda neste ano de 2015 uma ONG que carrega o nome de sua Mãe chamada Iracema ONG, que realiza ações sociais levando médicos e assistência social para a zona rural de Igarapé-Miri.
Comando médico em zona rural de Igarapé-Miri
"A saudade era tanta de minha mãe que eu não conseguia me encontrar em outro lugar a não ser ali, as margens do Rio Murutipucu, raiz de nossa família. " - Irna Correa Rodrigues.
Para tanto, seu Pai João Rodrigues reconstruiu seguindo e mantendo as características originas da casa onde a família morou na Vila Correa no Rio Murutipucu, dando também um nome em sua homenagem: "Lar de Iracema".






Casa de nossa moradia na Vila Correa, Rio Murutipucu. Lar de Iracema.

sábado, 28 de maio de 2016

Jerônimo Rodrigues - Meu Avô - Para sempre na Memoria

Um regatão no interior de Igarapé Miri, anos 60. 
Um pai e seus filhos percorrem os rios e igarapés amazônicos
vendendo secos e molhados a toda sorte de gente.

Cinquenta anos depois, o pequeno negócio familiar transformou-se em um dos maiores grupos de supermercados do Norte e Nordeste do Brasil.
O patriarca da família, Jerônimo Marques Rodrigues, e seus nove filhos, possuíam um engenho de fabricação de cachaça chamado Liderança no Rio Murutipucu, em Igarapé-Miri. Em 1973, a família resolveu abrir o segundo negócio, fazendo comércio de regatão. A atividade consistia na venda de produtos da cesta básica e medicamentos, transportados de barco para o Baixo Amazonas e Manaus.

O primeiro de uma série de cinco barcos a motor foi comprado em 1964, contribuindo para o que depois se constituiria como um salto nos negócios da família. Os próprios filhos saiam nas embarcações, conduzindo a venda. 

Momentos como a inauguração de Brasília, a construção da hidrelétrica de Tucuruí e a abertura das estradas que ligaram o Pará ao restante do Brasil fez com que os negócios se expandissem. Em 1973, os Rodrigues levam seu comércio atacadista para a capital, com o Auto Serviço Líder, um ponto de apoio para os negócios no interior.

Os investimentos em infraestrutura proporcionados pela política dos militares de ocupação da Amazônia alavancaram os negócios. Em Belém, a família se fixou no Porto do Sal, onde comprou uma torrefação que recebeu o nome de Café Líder. O passo seguinte foi abrir a primeira empresa do grupo, a Auto Serviço Líder LTDA. O negócio “bombou” e pela primeira vez a família passou a ter um atacado de estivas, que abastecia os barcos de Manaus e do interior. Sr. João Rodrigues sempre acreditava que o futuro do comércio era o varejo.

Um homem de família humilde, sempre dedicado ao trabalho, bastante atencioso, simpático e extrovertido. Esse é o Sr. Jerônimo Rodrigues.... Meu Avô Paterno. 

Uma História de Liderança

No início dos anos 60, mais precisamente em 14 de setembro de 1963, Jerônimo Marques Rodrigues e os filhos Osmar e Oscar fundaram a sociedade Jerônimo Rodrigues & Filhos, semente do que é, hoje, o Grupo Líder, uma das mais importantes empresas do Estado do Pará. Mais tarde, juntaram-se a essa sociedade os outros filhos: João, José e Celso.

A família exercia o comércio ribeirinho as margens do Rio Murutipucu em Igarapé–Miri, cidade natal do patriarca. Sendo uma empresa genuinamente Miriense, o Grupo Líder foi fundado a partir de um grande sonho comandado pelos ventos que sopravam nas velas dos barcos que percorriam as águas da Amazônia. E abasteciam populações ribeirinhas na rota do Marajó, região do Salgado e do Baixo Amazonas. Levavam e traziam produtos e especiarias típicas da região. A intensa atividade, logo chamada de regatão, se tornou a maneira mais comum de negócios na região, indo cada vez mais longe até portos distantes no chamado Baixo Amazonas. 

Em 19 de fevereiro de 1973, a família Rodrigues chegou a Belém e comprou uma indústria de torrefação e moagem de café, no Porto do Sal. Batizada de Café Líder, a marca faz referência ao nome da cachaça produzida pelo engenho Liderança em Igarapé-Miri, indústria produtora de aguardente de cana que pertencia à família, sendo mais tarde substituída pela razão social Auto Serviço Líder Ltda.
Não demorou muito para que o Sr. Jerônimo e filhos inaugurassem o primeiro supermercado da família, o Líder Condor, no bairro que leva o mesmo nome, em Belém. A partir de então, com a participação de filhos e netos, a empresa não parou de crescer.


   Inauguração do primeiro Supermercado da família Rodrigues no bairro da Condor, na década de 70.

Em 1975, a antiga panificadora São Judas Tadeu, no bairro da Condor, deu lugar ao primeiro supermercado do grupo. Com cinco caixas registradoras, o empreendimento representou uma verdadeira revolução na época. O primeiro SUPERMERCADO LÍDER, inaugurado pelos irmãos José e João Rodrigues, onde servia como nossa moradia nos autos do supermercado. Iniciou aí uma história de muito trabalho e dedicação.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

O Novo Líder Politico de Igarapé-Miri

O NOVO LÍDER de Igarapé-Miri, precisa ser uma pessoa preparada. 
Ela precisa ter independência para pensar, decidir e lutar pelas causas sociais.
Ela não pode comer na mão dos outros.
Ela não pode ser um refém nas mãos dos "espertos". 
Ela precisa saber a hora de avançar e principalmente recuar.
Ela precisa trabalhar em equipe e não em grupos pré determinados com interesses paralelos.
Um VERDADEIRO LÍDER PRECISA ACIMA DE TUDO TER DEUS NO CORAÇÃO!

Irna Correa Rodrigues